sábado, 28 de janeiro de 2012

UMA NOITE SUPIMPA NO ET BAR, UM LUGAR DE TODAS AS CORES

Sem palavras para a noite de ontem no ET BAR. Alto astral prá lá de Marrakesh. Tanto que nem a chuvinha que teimava em cair atrapalhou o agito. Passaram por lá (o deputado federal) Francisco Praciano e sua esposa, minha querida amiga Loló. Um casal plural e que tem cadeira cativa na casa. Ainda: Papaco Amor e Samba, Auzier do Samba, Joab, Laura Abreu e Vítor Bacuri Torres. Laura e Vítor deram suas... canjas. Muito bacana assistir Vítor, lindo como ele só, arrebentando (mandando Chico Buarque), seguindo os passos do pai famoso (Zeca Torres, o Torrinho) e do avô paterno.
Íria, a Loura, dona do ET BAR, minha grande amiga, está de parabéns. Ao contrário de outras "gentes" desta plaga, Íria, branquérrima e de olhos verdes, descendente de portugueses (que não se recusou em alugar um de seus quitinetes a um grupo de 3 haitianos), está dando o maior apoio a eles.
Outra coisa boa de se ver, é que o público que frequenta o ET BAR, um espaço democrático, está lidando com respeito com esses haitianos, e com outros que, mesmo não morando lá, estão dando uma voltinha no espaço para se divertir, porque ninguém é de ferro e todo mundo é filho de Deus. As moças dançam com eles, que já estão afinadíssimos com o samba. E os homens não se esquivam. Show de bola, mesmo.
E, pode crer, eu vaticinei isso logo no início da vinda dos haitianos para cá: Manaus, mais adiante, será duas: a de antes e a de depois dos haitianos. Daqui a alguns anos, ou o cara se acostuma com esses contrastes de cores, rostos e roupas (em alusão ao "artigo" de Mazé Mourão - com viés preconceituoso - em seu blog), ou ele vai ter que cantar noutra freguesia.

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