terça-feira, 10 de janeiro de 2012

MÁXIMAS

(RÔ Campos)

A hora é agora
O tempo é hoje
O amanhã é muito longe
A vida não espera
O futuro, uma quimera
A morte é um sentença
O rio se vai pra nunca mais
A chuva cai
O vento tudo leva
A noite se deita
O dia se levanta
A flor que não se rega, fenece
O amor que não se cuida, padece
Viver é um ofício
Amar, uma necessidade
Os olhos são as lentes da alma
A boca, a porta do desejo
O corpo, o templo da volúpia
O ódio é uma serpente
O amor, broto de vida
A ganância, louca, voraz, alucina
A luz alumia o mundo
A tristeza mora ao lado
A vida é um teatro
Abençoada é a natureza
O homem a perverteu.



17.12.09

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