quarta-feira, 3 de julho de 2019

POEMA SEM NOME


(RÔ Campos)

Não gosto de multidões,
Prefiro os desertos.
Não gosto de ruídos,
Prefiro os silêncios.
Não gosto de promessas,
Prefiro os fazeres.
Não gosto de mentiras,
Prefiro as verdades, as mais mentirosas.
Não gosto de cores frias,
Prefiro as cores vibrantes:
Vinho, vermelho, verde.
Flores!
No mais, eu gosto de tudo:
De tomar banho de chuva e de me entregar ao sol.
Dos dias amenos e das noites vibrantes
Das estrelas candentes.
De chocolate...Quente!
Do vento que toca, das árvores que dançam:
Eu lembro dele me sussurrando ao ouvido,
A boca atrevida beijando, mordendo, molhando minha pele.
E de suas mãos passeando sobre meu corpo, me virando pelo avesso,
E me levando ligeiro pra lua.
Eu lembro, então, que sou dele.
Mas ele é do mundo, que é de todos, e não é de ninguém.

SOBRE O ARREPENDIMENTI


(RÔ Campos)
O arrependimento, quando bate, vem destruindo tudo; às vezes não dá mais pra consertar nada, pois já é tarde.
Muito cuidado com as palavras jogadas ao vento. O mal vive acordado querendo apanhá - las.
Tem muita gente ruim neste mundo, invocando Deus a toda hora. Mas só Deus sabe o que elas fazem às escondidas.
Quanto àquelas pessoas que costumam julgar e condenar os outros, que exibam o certificado de aprovação expedido por Deus... E atirem a primeira pedra. No mais, que se recolham às suas insignificâncias.