quarta-feira, 28 de julho de 2010

INEVITÁVEL

Inevitável!
Nasci, inevitavelmente é viver.
Já que estou aqui
Seguir! Seguir!
Correr atrás de uma estrela, procurar a lua
E o Sol se retirando atrás de mim.

Há flores! Há flores!
Bem atrás dos montes, no cume
Nem tudo se perdeu.
Então, não se assuste
Há um caminho, um ninho pra se agasalhar
Até que o frio passe, mude a estação.

Inevitável!
Há sempre uma lua na estrada nua,
Na embriaguez do amor.
Pra quê pisar essa nudez, olhar pra trás?
Inevitável é Viver e amar. O resto! – tanto faz.

RÔ Campos, 28/07/2010

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