No meu coração há um porto solidão,
Tantas as embarcações que já naufragaram
Nos rios desse pobre coração;
Tantas as noites de agonia,
Que já nem posso recordar os dias de calmaria.
Mas inda sigo a procurar uma estrela,
Para esse porto solidão iluminar,
E que me leve além, muito além,
A navegar, sem rumo, sem rota,
Mesmo que seja pra morrer de amor,
Em alto mar.
Pois prefiro a sorte da morte por tanto amar,
Que o azar da vida de solidão de quem não ama.
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