quarta-feira, 11 de agosto de 2010

ATERRORIZADOR E EMOCIONANTE

Nao estranhem a flata de acentos, alguns sinais grãficos etc. Meu teclado enlouqueceu.
Entao, vamos ao que interessa. Se comentasse com meus filhos o assunto sobre o qual me debrucarei agora, eles diriam que eu sou uma perfeita idiota, que vejo beleza onde nao tem nada a ver e que dramatizo as vezes. Talvez. Talvez. Estive reunindo com nosso querido amigo, cantor e compositor Lecevilson de Sousa, ontem a noite, no Tacaca da Gisele, quando conversavamos sobre o projeto do show de gravacao de seu DVD, no proximo dia 06 de setembro, que sera realizado, possivelmente, no Teatro Amazonas. Deixei meu carro estacionado no lado direito na rua Dez de Julho, emf rente ao Bar do Armando. Quando voltei, havia um fiat mille parado bem atras do meu. Apesar de nossas buscas, o dono nao apareceu. Conversando com os meus botoes, cheguei a pensar que aqueles homens que se dizem ^reparador de carro^ tinham alguma coisa a ver com isso. Explico. Algumas vezes tenho estacionado ali, sem que haja uma viva alma na hora em que chego, mas, quando vou embora, o que nao falta e gente querendo receber dinheiro. E eu nao dou. Nao ganho dinheiro facil. Aconteceu assim na semana passada. Pois bem, um amigo, que estava me acompanhando, viu uma luz no fundo do tunel. Afastou umas pecas de concreto que estavam na frente do carro, pude avancar e dã a re, encontrando uma brecha pra me safar daquela prisao. Mas nao e que, quando tentava dã a re, me aparece um gaiato pedindo dinheiro por conta do bendito estacionamento. Como eu sequer olhei pra ele, o cafajeste debrucava-se no para-lama do carro como a tentar evitar que eu prosseguisse, pois poderia machuca-lo. Insisti lentamente e consegui sair, enquanto o canalha tentava quebrar o meu retrovisor. Confesso que pensei dez vezes em sair, apanhar um pedestal de microfones que vive em meu carro, quebrar as lanternas do carro do imbecil que me trancou e dar umas boas porretadas no meliante que tentava me assaltar. Gracas a Deus que fui embora, pois se tivese agido assim, no final das contas eu seria uma velha estressada, mal amada, mao de vaca, agressiva, que tinha vitimado um pobre coitado que apenas tomava conta do meu carro e queria receber o seu trocado.
Tentando aliviar o estresse, procuramos um boteco qualquer para tomarmos uma cerveja gelada e batermos um papo sobre os ultimos acontecimentos, que foram bem carregados. Fomos parar no Bairro Novo Aleixo. Conversamos sobre a dificuldade que e viver em Manaus atualmente. O calor insuportãvel, o tränsito estressante e tantas outras coisinhas que nao vou relacionar agora porque nao e o meu assunto principal.
Entao, no final, resolvi ir ao banheiro. Nao havia papel higienico no que entrei e resolvi ir ao banheiro do lado. Percebi um papel computadorizado onde havia escrito que destinava-se ao uso exclusivo de criancas. Querem saber mais: o vaso sanitario, branquinho, era do tamanho de um vaso de brinquedo, proprio de uma casinha onde criancas brincam, mas era um vaso de verdade. Ai entao pensei: que mundo louco. Loucos na cidade, e, na periferia, pessoas que se preocupam com a saude e seguranca de nossas criancas. Sao pessoas como a que teve essa ideia brilhante que fazem a diferenca neste mundo tao desenfreado.

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