quarta-feira, 21 de abril de 2010

COISAS DE MANAUS

Pode até ser que coisas como as que vou comentar agora aconteçam em outras plagas, mas é impressionante o quanto eu, particularmente, deparo-me com situações ou fatos inusitados em Manaus. Na madrugada de terça para quarta-feira desta semana, estava tratando de assuntos ligados aos eventos produzidos pela PACTOLO. Saí do Fino da Bossa e fui ao Toc Toc, na avenida do Turismo, onde, como sempre, deliciei-me com o papo maravilhoso com o Gilberto e Mel, donos da casa, e meu filho, Bruno, além dos pasteis de-li-ci-o-sos de queijo e bacon, dentre outros. Lá pelas tantas, demos nossa paradinha obrigatória no Corsário Bar, do nosso amigo Vítor França. Conversávamos ao pé do balcão quando a chuva caiu. Que chuva! O tempo foi passando, casais namorando, papo rolando, a chuva estiando, e de repente, não mais que de repente, lá pelas tantas da madrugada, surge uma mulher, montada em uma motocicleta. Com uma mão segurava o guidom e com a outra uma sombrinha. Debaixo daquela chuva, infelizmente, não pude registrar o fato tão inusitado com minha câmera. Mas que era engraçado, ah, isso era.
Não a propósito, antes dos fatos acima relatados, eu havia lido, na tarde da terça-feira, o jornal A Crítica. Folheava o caderno CIDADES, quando li, na última página, a matéria sobre o rapaz, de apenas 19 anos, que fora assassinado com três tiros no Bairro Armando Mendes. Até aí, nada de surpreendente, pois o incomum é sabermos de notícias outras, nos últimos tempos, em nossa cidade. Mas, quando deparei-me com a foto publicada juntamente com a matéria, em que o corpo estava sendo velado na calçada da casa, foi demais. Um casabre de madeira (parecia que havia uma cobertura sobre a calçada), o caixão, um casal de pé e uma criança sentada à porta de entrada da casa, mais alguns adultos e crianças em volta do esquife. Eu, hein...

Nenhum comentário: