sexta-feira, 16 de março de 2012

VONTADE DE POTÊNCIA/VONTADE CULPADA/OUTROS BABADOS

Em meio a Nietzsche, Schopenhauer e Marx, nas minhas pesquisas. Nietzsche me diz: viva, viva, viva! É a tua "vontade de potência". Schopenhauer tenta me fazer sentir culpada, já que, para ele, a terra é um vale de lágrimas. Dá licença, mas isso, para mim, não cola. (Prefiro as alegrias e o enfrentamento das tristezas que a vida me oferece, que as promessas de uma existência de flores, livre de sofrimento, num além que eu nunca vi, não sei, não conheço, mal ouvi falar, por sinal por quem jamais esteve lá, em carne, osso e espírito). E Marx? Tá calado, ainda. Terá ele alguma coisa a me dizer sobre esse negócio de "sociedade igualitária", diga-se, Socialismo, que Nietzsche deplora? Ai, esse Nietzsche: antidemocrático e antitotalitário! E essa invenção de "Estado": segundo Nietzsche, surge com base na violência e na conquista, com a pretensão de formar o ser obediente: há algo mais contra a vontade de potência, mais coercitivo e impeditivo da cultura livre, tornando-a estática e estereotipada, quando deveria ser apenas um meio para realização dessa cultura?
Para refletirmos, só isso. E isso é tudo.

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