segunda-feira, 12 de março de 2012

VELAS AO VENTO

(RÔ Campos)

E ninguém pode entender
O que há no coração de alguém
E quem vai tentar saber
Sem enxergar além.

Os olhos são um mar
O peito um imenso cais
Quem há de ancorar
Sem nem temer jamais.

As dores do amor
São quais punhais que ferem
Mas quem o crucificou
Deixando marcas na pele?

E vejo lágrimas, a peste
Uma cruz que se carrega
Só o amor - não há quem negue
Solta ao mar o barco, ao vento a vela.

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