(RÔ Campos)
E ninguém pode entender
O que há no coração de alguém
E quem vai tentar saber
Sem enxergar além.
Os olhos são um mar
O peito um imenso cais
Quem há de ancorar
Sem nem temer jamais.
As dores do amor
São quais punhais que ferem
Mas quem o crucificou
Deixando marcas na pele?
E vejo lágrimas, a peste
Uma cruz que se carrega
Só o amor - não há quem negue
Solta ao mar o barco, ao vento a vela.
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