sábado, 26 de novembro de 2011

ARREBENTAÇÃO

(RÔ Campos)

Sinto um desejo indizível
De me entregar ao mar
E nadar...nadar...nadar
No mar do meu coração
Ora calmo, ora revolto
Mas sempre navegante...

Amar nas altas marés
Quando o mar se acomoda,
E as ondas se deitam
Mas só sei amar assim
Quando o mar do meu coração se agita
Nas procelas
E rebenta.

Ah, essa doce calmaria
Quem diria,
Estagnar o mar
Do meu coração
Que, estanque
Se fecha para os ventos
Das grandes paixões
Essas paixões que embriagam
Como os vinhos jovens
Perfumados
Marcantes.

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