quarta-feira, 24 de agosto de 2011

CONSIDERAÇÕES SOBRE O AMOR E AS MARÉS

(RÔ Campos)

Um desejo indizível de me entregar ao mar e nadar, nadar, nadar...

No mar do meu imenso coração, ora calmo, ora revolto.

Amar nas altas marés, mas amar também quando o mar se acomoda,

com as ondas se deitando lentamente na areia.

De repente, sinto que só sei amar quando o mar em que meu coração navega, se agita.

A calmaria e os ventos frios congelam os longos e intrincados canais do meu coração.

Só o ventos quentes que sopram sobre os mares me suscitam as paixões.

Essas paixões que embriagem como os vinhos jovens, perfumados e marcantes.
Essas paixões que embriagam como os vinhos jovens, perfumados e marcantes.

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