sexta-feira, 14 de maio de 2010

A ILHA DO AMOR

Ilha do amor, da vida, da alegria, da felicidade, de tudo o que há de bom neste planeta, tudo isso é São Luis do Maranhão. Já conhecia quase todas as capitais do Nordeste, à exceção de Terezina e São Luis. Em sonhos, eu já tecia uma história de amor com São Luis. Cada vez que eu lia alguma coisa sobre a ilha, a sua história, ou que via algo na TV, tudo me intrigava. Nada foi diferente do que concebi em minha imaginação: um povo gentil, sorridente e feliz, apesar de toda a adversidade e da família Sarney. A magia circunda toda a ilha. O cheiro do mar, o brilho das estrelas, o sol que bronzeia. Uma nação regueira que luta para manter viva suas raízes, apesar das abomináveis "radiolas". O bumbá-meu-boi que reina quase o ano inteiro. O colorido da África. Lamentavelmente, deixei para o segundo e último dia (à noite, por sinal) para visitar o Centro Histórico, porque durante o dia, obviamente, fui às praias. Que tristeza! Senti-me em casa, em Manaus. Caiu uma chuva tão forte, mas tão forte, que não me foi possível sair do taxi e subir e descer as imensas ladeiras e escadarias daquele lugar indescritivelmente lindo, muito menos conhecer o artesanato exposto à venda nas inúmeras bancas. Felizmente, o taxista ainda me mostrou, numa parte bem alta, os Palácios do Governo, da Prefeitura e da Justiça, bem como a Catedral da Sé. Encantada, esse é o termo. Arrepiada, com tanta coisa me passando pela cabeça. Estava diante de boa parte da História do Brasil, da abominável escravidão, da exploração europeia naquele pedaço de nossa nação. Não pude tirar fotos por causa da chuva. Mas está tudo gravado em minha memória. Acima de tudo, fui presenteada em São Luis. Meu presente foi Cícero, o taxista, meu cicerone. Cicerone, pra quem não sabe, vem de Cícero. Absolutamente incrível. Cícero, inteligente, educado, política e socialmente esclarecido, de tudo sabia nem que fosse um pouco, além de conhecer a ilha, talvez como ninguém mais. Se você for à ilha, a serviço ou a passeio, não titubeie:Ligue-Taxi (grátis) (98) 3222-2222, peça o motorista da Unidade 072, Cícero Morais. Você vai se deliciar! Até breve, São Luis. Logo logo eu volto lá, nem que seja montada na onça. É pedra de responsa. Comerei com imenso prazer um saborosíssimo arroz-de-cuxá nos bares da Avenida Litorânea. Eita orla linda, meu São Luis Gonzaga!!!!

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