(RÔ Campos)
Era noite...e, ainda assim, eu sonhava.
O vento frio desgrenhava os meus cabelos,
E as águas contidas nas calçadas molhavam meus pés.
O movimento dos cabelos me impedia a visão,
E as águas empoçadas me provocavam arrepios.
Eu seguia em frente, sem nem saber para onde.
E me lembrava de Drummond e seu José:
E, então, me perguntava: Para onde?
Não havia estrelas no céu.
E também não havia lua nem luz alguma.
Era noite...e, ainda assim, eu sonhava.
Era noite, ainda, quando eu acordei.
E me vi, atordoada, me perguntando: para onde?
E até agora continuo sem saber...
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