terça-feira, 17 de fevereiro de 2015
LIBERDADE E CONSCIÊNCIA
(RÔ Campos)
Sinto muito...
Eu não queria que tudo terminasse assim.
Com você até - quem sabe? -
Remoendo ódio contra mim.
Posso até estar errada,
Mas o que me importa não é o que você e os outros vão pensar de mim.
E sim o que me diz a voz da minha consciência,
Que sempre foi o meu juiz.
Se, neste caso, fizeste um pacto com o silêncio,
Minha consciência, ao contrário,
Que nunca se fez omissa,
Também não se calou.
Somos todos homens livres.
E minha liberdade, se é minha,
Como, aliás, assim decretou Mandela,
Não cabe a ninguém mais declará-la,
E a mim, apenas a mim,
O exclusivo e pleno exercício dela.-
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