quarta-feira, 6 de julho de 2011

O SOFRIMENTO DE QUEM PROCURA SOCORRO NOS SPAS

Hoje tive que levar minha irmã a um posto de saúde pública (SPA), pois ela passou mal, inesperadamente. Senti na veia a precariedade do serviço. E como são indiferentes as pessoas que trabalham lá. Fiquei estarrecida. Falta amor no coração daquela gente. Têm a fisionomia trancada, um mau-humor horripilante. Parece que estão ali obrigadas, e que todos que procuram aquele lugar horrendo o fazem por negligência; são todos culpados por aquilo, pelos acidentes, pelas enfermidades, pelas urgências. Esquecem que estão ali exatamente por essa razão. E, na maioria das vezes, sentem-se como se estivessem fazendo um favor à população, que, na realidade, é quem paga os seus salários. Se não estão satisfeitas, que vão procurar outra coisa pra fazer. É um direito de todos. E o pior de tudo é que, nos planos de saúde, a coisa (gentileza, pelo menos) muda só um pouquinho. Eis algumas profissões (da área de saúde) cujo requisito principal (depois da habilitação técnica) deveria ser a generosidade. É impossível cuidar bem das pessoas se não se tem amor no coração. Que vá procurar emprego nos açougues, na frieza dos frigoríficos!

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