(RÔ Campos)
(Acabei de compor este poema, assim que soube do último verso da vida de Steve Jobs, cujo tema me baseei nos ensinamentos que ele nos transmitiu em sua breve , mas significativa, participação na orquestra da vida)
A vida é tão breve
A vida é tão curta
Mas ainda são muitos
Os homens que surtam
Pobres diabos!
Terráqueos!
No mundo de Deus!
A vida é tão breve
A vida é tão curta
Num segundo, apenas
Tudo vira pó, poeira:
Dinheiro, orgulho, preconceito
Sem dó, nem ré, nem mi,
Nem fá, nem sol, nem lá...
Nem si.
A vida é tão breve
A vida é tão curta
É Deus, e sua batuta
É Gaia quem toca,
Quem o canto entoa
É o sol radiante que tilinta
É o vento que sibila
É a chuva que baila enquanto cai
São os leitos dos rios,
São os mares, rasos, profundos
Onde as águas da chuva se deitam
São os pássaros que voam
Que o cantar ecoam
Orquestra da vida!
Pulsar fugaz!
O homem, obra da criação
Ou, quem sabe
Do Nada
Desatento...Desentoa...
Desafina...
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