quarta-feira, 6 de maio de 2020

ERA MANHÃ


(RÔ Campos)

Era manhã quando  tuas garras cravaram minhas coxas.

Era manhã quando o sal do mar sedento da minha boca
Misturou-se ao sal do mar  do céu da tua boca.

Era manhã quando nossas bocas selvagens finalmente se encontraram e lutaram e se renderam.

Era manhã quando o mar bravio de nossas bocas loucas se acalmaram.

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