(RÔ Campos)
E meus sonhos medonhos
Misturam-se às lembranças
Envolvem-se rapidamente
Revolvendo as entranhas
E permanecem...
E também partem...
Andam não sei por onde
Quem sabe, alguns desertos
E depois voltam com os ventos.
E nesse vai e vem
De partidas e regressos,
Vivo a pensar no amor
Que nunca confessei
E deveria ter confessado.
Vivo a me indagar:
Por que aquele abraço
Ficou contido nos meus braços?
Por que aquele beijo
Ficou preso em minha boca?
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