sábado, 11 de janeiro de 2014

COR DE SANGUE


(RÔ Campos)

Não venhas, víbora.
Vai-te embora!
O teu veneno não me apavora.
Nem o tempo que passa,
Nem o vento que sopra
Lá fora.

Já conheço a tua face
E a cor de sangue do lenço que me ofereces.
Já sei das nuvens que te trazem.
Lembro das vezes em que tentaste
Deitar-me no teu leito frio,
Quando o vento se fez tempestade.

Nenhum comentário: