terça-feira, 19 de junho de 2012

QUANTO ABUSO E FALTA DE RESPEITO!

Estou simplesmente pasma com as cenas que acabei de ver no estacionamento da Caixa Econômica Federal, no Belvedere (e até fotografei, mas, analfabeta digital, não sei passar as fotos para cá. Mais tarde vou pedir ajuda a meus filhos para mostrar a vocês o porquê de minha indignação). Enquanto minha secretária estava dentro da CEF para resolver alguns assuntos particulares, fiquei dentro do meu carro, na rua, esperando uma vaga no estacionamento, o que o fiz em seguida. Percebi que havia duas vagas reservadas para cadeirantes, e uma para idoso, conforme determina o Estatuto do Idoso. Na primeira, destinada aos cadeirantes, antes de chegarmos já havia um carrão estacionado, do qual tirei a foto, com placa e tudo, e também da pessoa que o dirigia, quando retornava do banco e entrava no veículo, de pés no chão (eu diria, lindo e maravilhoso, se não fosse a sua falta de educação e respeito ao próximo, e o acinte de sua atitude). Na segunda vaga, saiu um carro e entrou outro, de onde desembarcaram várias pessoas, andando com as próprias pernas, às gargalhadas, como se fossem todos cegos e não vissem a enorme placa estampando uma cadeira de rodas, inclusive no chão. Infelizmente não consegui tirar as fotos desses parasitas, quando deixavam o veículo, muito menos quando retornaram, pois, nesse caso, eu já havia me retirado do local. Na vaga destinada ao idoso, estacionou um veículo, cujo motorista de idoso nada tinha, mas sim uma cara de perreché. Atrás dele, estacionou um outro carrão, de onde saiu um homem vistoso, com cara de bonitão, com cerca de 40 anos. Nesse interregno, chegou um idoso, que, felizmente, encontrou uma vaga ao lado daquela destinada aos velhinhos, e, quando saiu do carro, o imbecil que havia estacionado em sua vaga retorna ao veículo e começa a fazer malabarismos para sair, em razão do outro imbecil que estacionou atrás dele impedir-lhe de fazê-lo normalmente. Por fim, na entrada da primeira vaga destinada aos cadeirantes (já liberada pelo bonitão do carro verde), para um motociclista e deixa a moto ali estacionada, quando havia um local, ao lado, onde poderia muito bem estacioná-la. Enfim, num espaço de tempo em torno de 30 minutos deparei-me com tudo isso e fiquei a conversar com os meus botões, dizendo-lhes que esse povo está muito longe da civilização. Sim, porque ser civilizado é, acima de tudo, respeitar o outro.

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