(RÔ Campos)
Quão vasta és tu, minha mãe, quão farta, quão pura!
Quão pequeno é o homem, quão carente, quão impuro!
És tu quem me sacia a sede, a fome.
Sou eu que te esbulho.
Toda vida provem de ti.
Eu te sugo até a morte; tua fartura não me basta.
E, tenho dito: és rica, abundante, generosa, casta.
Ferida, jamais perdoas, torna-te madrasta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário