(RÔ Campos)
Vem, ingratidão, pede perdão,
Que eu abro as portas do meu coração.
Eu sei que amar dói,
Mas não amar dói muito mais.
Eu sei também que amar é sofrer
Mas não amar é ruim demais.
Vem, ingratidão, pede perdão,
Que se eu não souber te perdoar,
Vou te guardar no cantinho do esquecimento,
Onde mágoa alguma tem assento
E há muito jaz qualquer recordação.
Vem, ingratidão, pede perdão,
Que eu abro as portas do meu coração
E escancaro as janelas de minha alma.
E, assim, poderei viver cada novo dia
Com a luz da manhã vindo me ver.
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