segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

AGONIA E ECSTASY


(RÔ Campos)

É tão estranho
Ver pessoas queridas,
Perdidas na noite,
Sem rumo, sem prumo,
Sem chão, sem sonhos.

Às vezes, tão tristes,
Mentindo um sorriso
Na noite infame.
Às vezes agonia,
Outras vezes ecstasy.

É tão estranho...
O rosto medonho,
Os olhos vermelhos,
O que entra pela boca
E o que da boca sai.

A fuga da vida real,
O sobrenatural.
De repente,
Não sei quem é ela,
Ela não sabe de nós.

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