segunda-feira, 25 de novembro de 2013

ACERCA DA TEMPESTADE E DA BONANÇA E TAMBÉM DA SORTE


(RÔ Campos)

Já percebi mesmo que a regra são as coisas acontecerem assim, tijolinho por tijolinho, durante muito tempo, pacientemente, passando por tempestades que têm de ser necessariamente enfrentadas, senão, somos vencidos. É impressionante o fato de que, quando a tempestade vem, vai levando tudo com ela. Temos que lutar e ao mesmo tempo nos resguardar, para suportarmos a travessia e aguardarmos a bonança, pois assim é a vida: Ora senta a bonança; ora a tempestade se levanta, e vice-versa. Não dá pra se deixar fragilizar, porque desistir será o caminho mais curto e sedutor. Exceção é alcançar a meta assim, tão de repente. Ou, muitas vezes, sem até mesmo planejarmos. Algo, quem sabe, como essa coisinha que chamamos de sorte. Mas, de uma coisa eu sei: não existe sorte assim, ao léu. A sorte só vem quando nós, de qualquer forma, propiciamos que ela desabe sobre nossas cabeças. Quem, por acaso, já ganhou na loteria sem jogar?

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