terça-feira, 8 de janeiro de 2013

SOBRE VÁRIAS COISAS

(RÔ Campos)

Lendo o jornal A Crítica, ontem (acho que era a edição de sexta-feira passada), pincei alguns assuntos para comentar aqui. Seguem:

1) Começam os preparativos para os festejos de aniversário da Praça 14 de Janeiro. Todos os anos a mesma coisa. Um bairro tradicionalíssimo de nossa cidade, berço do samba, com muita história pra contar...inclusive de abandono. Mas, eu penso que, ao invés de festejar, na realidade os moradores do bairro deveriam se reunir e exigir do poder público que faça a sua parte. A Praça 14 de Janeiro parou no tempo, assim como os demais bairros (antigos, diga-se de passagem) da chamada zona sul: Japiim, Raiz, Crespo, São Lázaro, Santa Luzia, Betânia, Educandos, Colônia Oliveira Machado, Morro da Liberdade, Petrópolis, São Francisco, Cachoeirinha. Agindo assim, parece que está tudo as mil maravilhas. Já passou da hora do povo exigir que os olhos do poder público se voltem para essa área. Bom, isso é apenas a minha opinião.

2) Aí, com tanta coisa grave para se resolver nesta Manaós outrora candidata a Paris dos trópicos, vem um ex-vereador (que agora se despediu da vereança para ir pastar noutro lugar, que, por acaso, não será na Grécia) e apresenta projeto de lei municipal para obrigar os bares e restaurantes barés a afixarem cardápio na entrada dos locais citados, sob pena de pagamento de multa. Sem comentários mais.

3) A mencionada edição do jornal A Crítica traz matéria sobre o abandono dos idosos no Hospital João Lúcio. Impressionante alguém ter a capacidade e a frieza de abandonar seu ente querido (pai, mãe, avô, avó etc.etc.etc), num leito de hospital, virar as costas e nunca mais, nunca mais voltar, nem mesmo pra saber se a pessoinha por acaso ainda vive. Sinceramente...nem sei o que dizer. Pra muita gente espalhada neste planeta, realmente, o mundo acabou, e bem antes de 21 de dezembro passado.

4) Quanto à petulância de José Genoíno, de assumir a cadeira na Câmara Federal, para mim, ele perdeu a excelente oportunidade de virar a mesa e tentar reescrever seu nome na história, nem que fosse uma pequena linha. O mínimo que ele deveria ter feito era abrir mão do cargo, em respeito ao povo brasileiro. Mas...

5) Aí me deparo com uma notinha "informando" que a socialite Ângela Bismarck tratou de providenciar a restauração de seu hímen, por ocasião de seu casamento. Isso é o fim do mundo mesmo. Como coisa que dando uma apertadinha na porta de entrada do templo do prazer,voltaria a senhora a ser donzela.

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