segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

O JOGO DA VIDA

 "Ai, gente, é tão fácil ser feliz!!!! É como segurar as pontas no remo da canoa, remar, remar e remar, até chegar. Remar é penoso? Pode ser. Mas como poderia haver chegada sem a saída, sem a remada? E que sabor haveria em chegar, sem se haver sentido a caminhada? É muito bom chegar, vencer. Mas, depois que se chega, não há mais para onde ir. Por isso, acredito que melhor ainda é perder, cair, levantar, começar tudo de novo, hoje, amanhã, sempre, arriscar, lutar. É esse o papel de cada um nessa intrigante ópera que é a vida.  Não podemos abandonar o jogo no primeiro tempo, dar a partida por perdida. E há momentos em que, nesse jogo, temos que jogar em várias posições: zagueiro, meio-de-campo, atacante, e talvez precisemos ir pelas laterais, avançar pelo centro. Jogue. Jogue. Caia. Levante. Chute pro gol. Tente furar a rede. Mesmo que a bola vá pra fora. O importante é tentar, chutar, senão a bola não vai entrar mesmo. E, se cometer alguma falta, por favor, não seja desleal. Isso não faz parte do jogo da vida" (RÔ Campos)

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