quinta-feira, 4 de abril de 2019

REFLEXÕES À BEIRA-MAR

(RÔ Campos)

Estou à beira-mar. Mar revolto, coração agitado.
Quem dera um cais onde ele pudesse sentir-se seguro, atracar-se, não temer jamais!
De repente, chegam os pombos, gaivotas em bando, passarinhos; estes, contei-os: eram treze ao todo.
Corri, peguei a câmera e fotografei-os. Faziam coreografias no ar; bicavam a areia da praia atrás de alimento para matar a fome, partiam, e depois voltavam.
Ei-los. A liberdade, eles me lembraram. A paz, eles me lembraram, também.
A liberdade. A paz.

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