sábado, 14 de março de 2015

LIBERDADE! LIBERDADE! ANTES QUE SEJA TARDE...

Vamos parar de uma vez por todas
Com esse papo aranha,
Mimimi, nhem,nhem, nhem,
De que compras em Miami,
Panelaço, baixelaço,
São coisas de quem chora de barriga cheia,
Coxinha, classe média, rico, capitalista, pequeno burguês.

Já não tem importância
Se a governanta cair,
Quem é que vem?
Quem é que vem?
Depois do Fora Collor, fora FHC e Lula,
Ela é a bola da vez.
Pior do que está,
Não há de ficar, eu sei.

Não temos razão alguma,
Pra ter medo do que for,
Temer o Temer, Cunha, Calheiros.
Pior do que eles,
É nada fazer, temer,
Por medo impingido,
De ameaças de um sapo barbudo,
De exércitos clandestinos,
Terroristas, assassinos,
Do terçado, do facão,
Da foice e do martelo.

Podem vir,
Não temos medo.
Só tememos o que há de vir,
Se cruzarmos os braços,
Nos entregarmos, coisas essas dos covardes.
Esses caras são malucos, doidos varridos,
Moluscos.
Mas nós somos a mistura de tudo:
De todas as cores,
De todas as raças,
Branco, preto, índio,
Gentes do mundo inteiro.
Irmãos, brasileiros.

Liberdade, antes que seja tarde.
Liberdade! Liberdade!
Nos campos e nas cidades.
Antes que nos cortem as asas,
Que matem nossos sonhos
E enterrem nosso futuro
Na lama em que chafurdam,
Nos poços de petróleo.

Liberdade! Liberdade!
Antes que Acauã cante o seu canto.
Antes que a esperança morra,
Antes que o medo vença,
Antes que seja tarde.
Liberdade! Liberdade!

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