segunda-feira, 15 de julho de 2013

SOBRE O PAPA FRANCISCO E A IGREJA DE JESUS CRISTO


(RÔ Campos)

Gosto da carinha e do jeitinho do papa Francisco. Gosto de suas atitudes, usando as sandálias da humildade. Acho que o sorridente papa Francisco veio realmente para resgatar a igreja de Jesus Cristo. Estou lendo "PAULO E ESTÊVÃO", livro psicografado por Chico Xavier, ditado pelo espírito de Ammanuel, um dos mais belos da literatura espírita. Uma leitura eletrizante, que não dá vontade de parar. São 488 páginas; faltam em torno de 100 para eu terminar. Narra sobre os primórdios da criação da Igreja de Jesus Cristo, começando pela história do velho Jochdeb e seus filhos Jeziel e Abigail. Jeziel, que, convertido, adotou o nome de Estêvão, e sua história de sofrimento, perda, e amor, muito amor ao próximo, considerado, por isso, o primeiro mártir do Cristianismo. Depois, segue-se à história de Saulo de Tarso, um dos maiores perseguidores da nascente Doutrina Cristã, o qual converteu-se ao Cristianismo, após ter tido uma visão de Jesus, a caminho de Damasco, capital da Síria, passando a adotar o nome de Paulo de Tarso, tornando-se o maior divulgador da Igreja de Jesus Cristo. A troca de nome feita pelos convertidos tornou-se costume na Igreja de Jesus Cristo sempre para homenagear grandes figuras que contribuíram para a fundação ou divulgação da Igreja. Por isso, considero sublime a escolha, pelo novo papa, do nome de Francisco, uma homenagem a Francisco de Assis, o despojado, o santo dos pobres, dos humildes, dos oprimidos, e amigo dos animais,esses seres de suma importância para nosso desenvolvimento espiritual. Esse romance nos mostra o quanto a Igreja de Jesus Cristo se perdeu no decorrer de séculos, afastando-se do ideal de sua criação e das lições ensinadas pelo humilde Carpinteiro de Nazaré. A Igreja de Jesus Cristo foi fundada para dar amparo aos pobres, aos miseráveis, aos doentes, aos pequeninos. Mesmo para aqueles que não creem, a leitura desse romance é absolutamente magnética, ainda que o tenham como ficção ou relatos da História. Agora, vou procurar fazer a leitura de livros que me expliquem por que a Igreja de Jesus Cristo passou a se vestir de ouro, a ostentar e escancarar uma opulência desmedida (se é que possa haver medida certa para a opulência), afastando-se tanto do ideal de sua fundação, em todos os sentidos.

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