domingo, 29 de maio de 2011

NÁUFRAGA

Como é doce morrer no mar
de teu beijo quente,
naufragar na volúpia da tua saliva,
ser refém da mansidão dos mares
que são os teus braços quando me abraçam.

Como é doce morrer no mar
sereno de teus afagos,
perder o norte no vasto mar
que é o teu olhar
penetrante e suave
como a brisa vespertina.

Como é doce matar a tua sede
da louca sede de amar.

Como é doce matar a tua fome
da louca fome de se dar.

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