Como é doce morrer no mar
de teu beijo quente,
naufragar na volúpia da tua saliva,
ser refém da mansidão dos mares
que são os teus braços quando me abraçam.
Como é doce morrer no mar
sereno de teus afagos,
perder o norte no vasto mar
que é o teu olhar
penetrante e suave
como a brisa vespertina.
Como é doce matar a tua sede
da louca sede de amar.
Como é doce matar a tua fome
da louca fome de se dar.
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