sábado, 14 de abril de 2012

VELHO ARMANDO, SEU BOTECO E EU

Até agora eu nada falei sobre a partida do velho Armando de guerra. Depois desse artigo do Bessa, então, é que me calo. Mas, confesso-lhes, quando eu estiver desvivendo, as muitas histórias que vivi naquele boteco, com certeza, passarão pelos meus olhos. As quatro últimas (com Armando, óbvio, ainda vivo), então, nem se fala. Foi lá que conheci Marcelo, o hippie, sob o olhar assustado do velho Armando e de D. Lourdes, quando nos viram aos beijos (dois meses após termos nos conhecido, no dia 29 de setembro de 2010, aniversário do Marcelo). Eu e meu mano Antonio Pereira estávamos lá no Tacacá na Bossa e, ao término, rumamos pro boteco para tomarmos umas geladas e batermos um papo. Pereira já conhecia Marcelo há algum tempo. Ele juntou-se a nós, ficamos cara a cara...e eu me apaixonei por aquela criatura franzina e linda, e por sua história que carregava numa mochila. As garotas atendentes do ET BAR (outro que, com certeza, estará presente no momento da minha desvivência, até porque, dentre outras coisas lindas que vivi ali, foi lá que começou a nossa história, quando o dia 20 de novembro de 2010, sábado, começava a nascer, exatamente o dia em que também nasci há 53 anos) o chamavam de VIDA, porque, ao perguntarem a ele o que carregava naquela mochila entupetada, respondia: a minha vida. É por obra de Marcelo que tenho uma recordação material de Armando, além do bar, é claro: um jaleco branco que o nosso amado velho deu para Marcelo, não me perguntem por que. Quem sabe...para eu ficar de recordação!!!!!

‎("O Armando da BICA", por José Ribamar Bessa Freire
http://rogeliocasado.blogspot.com.br/2012/04/o-armando-da-bica-por-jose-ribamar.html
De: Rogelio Casado)

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