(RÔ Campos)  
E ela, então, ficou a indagar ao nada: O quê vou fazer, amanhã, quando acordar, 
Se  eu sei que ele não vai voltar?  
Eu, ouvindo os pensamentos dela, 
Fiquei a falar ao vento: Diga a ela que, se ele não volta, 
Mesmo assim, a vida há de continuar.  
Ficar, não faz sentido. 
Viver, é o que importa. 
Abrir a porta, pra vida entrar.
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