(RÔ Campos)
Somos um nada profundo , constantemente, absolutamente· Vivemos sempre na linha de fronteira· De um lado o amor; do outro, o ódio· De um lado a saúde; do outro, a doença· De um lado a amizade; do outro, a traição· De um lado o dinheiro; do outro, a escassez· De um lado a vida; do outro, a morte· Num segundo, estamos de um lado; no segundo seguinte, do outro· Assim, como se pegássemos uma moeda e mudássemos a sua face·
@rocampospoesia
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