quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

NADA

(RÔ Campos)


Foi-se um ano. Parece que foi ontem.

E, ao mesmo tempo, é como se fosse uma eternidade. 

Fomos tanto quando estávamos juntos, que éramos apenas um. Hoje, separados, somos dois. 

Tu - eu não sei mais quem és, nem por onde andas. 

Eu - sozinha, aqui, parada, procurando  nossa estrela no céu nublado, da janela do meu quarto...não sou  nada.

*21.12.2011

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