sábado, 25 de agosto de 2012

AMORES IMAGINÁRIOS


(RÔ CAMPOS)

Da janela do meu quarto
Vejo o mar, tão perto
Os pensamentos voam
Vão tão longe.

Aonde me levariam essas águas
Lá, do outro lado do mundo?
Quantas tempestades atravessaria?
Quantos seriam os meus dias de bonança?

Vejo os navios, ancorados, quem sabe marujos
Em solidão, à noite, contando as estrelas
Na imensidão do mar de águas turvas
Neste solo, visto do alto, emaranhado.

Aonde tu me levas, agora, pensamento
Senão a outros mares desconhecidos
Nunca dantes descobertos, vividos
De amores imaginários.

(escrito em 24.08.12, na janela da pousada Tambaú, à Av. Litorânea, praia do Caolho, de frente para o mar, na Ilha do Amor, São Luis do Maranhão, cujo Estado recebe esse nome em razão dos emaranhados que se vê em seu solo)

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