(RÔ Campos)
A esperança nasce de onde não se sabe,
A esperança vem de onde não se tem.
Porque há que se reunir forças onde só resta o cansaço,
Escolher entre seguir ou ficar,
A Vitória ou o fracasso.
A verdade um dia haverá de emergir dos pântanos em que chafurdam as escórias, as bestas, os monstros sebosos.
A História haverá de contar, ainda que em versão dupla face,
Quem perdeu, quem ganhou.
Mas, acima de tudo, nos resta a nós, o povo, um consolo, uma convicção: tomando por empréstimo o que declamou o poeta: nós, passarinho, eles passarão...
Como passam os vermes que, antes, se proliferam nos intestinos da sociedade, e seguem para o esgoto da História...
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