Era dia quando um vento forte soprou do Oriente
E como se não houvesse luz, fez-se noite
Muitas noites sem lua nem estrelas
Nos pegou a todos desprevenidos
Em um tempo assim, meio sem sentido...
Corriam os homens contra o relógio do tempo...
O egoísmo e a vaidade eram protagonistas no teatro da vida, onde muitos eram figurantes.
Trouxe o vento forte o pássaro agourento com as garras encravadas em seus cabelos longos
E o pássaro agourento sobrevoou rapidamente de lado a lado todo o Ocidente
Gritando seu grito esganiçado
Deitando o medo e a morte no leito de tantos quantos sentiram o frio se acercando
Os incrédulos riram-se em tertúlias tantas
Mas ao fim e ao cabo o medo venceu também todo aquele que se vestia de soberba
Até a fé se retirou para descansar, enquanto a Ciência, que nunca se cansa, buscava com os olhos da Razão uma luz para enxotar o pássaro agourento e nos livrar a todos dos dias de escuridão.
Fim do primeiro ato.
Surge uma luz no fim do túnel escuro...
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