(RÔ Campos)
Lua!
Ah! Se tu soubesses,
Como tua beleza
Enebria o peito
Enche o céu de graça,
No clarão da noite,
Pura sinergia!
Eu sozinha, aqui,
Na janela do meu quarto,
Te espreitando,
E a madrugada,
Envolta em silêncio,
Voluptuosa,
Vem se anunciando:
Vai atravessar a noite,
Se perder no dia.
Lua!
Os meus olhos ficam
Tão extasiados,
E meu coração,
Coitado!
De tão tonto,
Tão embriagado,
Com tanta beleza,
Se põe a correr,
Destrambelhado,
Sem nem sentir medo
De parar de vez,
Porque sabe,
Lua!
Que hoje é hoje
O amanhã, talvez.
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