(RÔ Campos)
Dos meus desertos só eu sei
No escuro do meu quarto.
Dos desertos alheios,
Esse saber não me foi dado.
A memória vai longe,
E ainda me lembro bem
Dos desertos que vivi:
De dia, o sol inclemente a me fustigar,
E, de noite, o vento soprando forte, gemendo, chorando, a me açoitar.
Sede e fome. Solidão. Medo.
Sem perder a esperança...Jamais!
Felizmente, um dia, como sói ser em todos os desertos,
E com todos aqueles que creem na vida,
Avistei um oásis...
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