domingo, 18 de abril de 2021

INFINITO AMOR

Bem te vi,  Beija flor

Meu jardim floreou

Um botão se abriu

Uma Rosa nasceu

Meu amor,  nosso amor

Nosso amor floresceu. 


Bem te vi,  Beija flor

Me levou pra cantar 

O amor pra você

Pra você,  meu amor. 


Seja lá onde for

Seja lá como for

Ser feliz com você

É  o que quero

É  o que vou.


Não há sombras nem dor

Nem abismo ou fronteiras

Nosso céu,  meu amor

É  cravejado de estrelas.

E POR FALAR EM SAUDADE


Hoje ela chegou cedo

Nem bateu à  porta

Entrou ligeiro no quarto, na cozinha 

Sem dar um pio, sem dizer nada. 


Ah! Essa saudade danada

Das coisas simples

Das coisas nossas

Do abraço amigo

Do sorriso franco.


Abro  a janela

Vejo o sol lá fora

Querendo sair

E a saudade,  aqui dentro

Querendo ficar...


Texto aleatorio sobre Divagações

 É  muito bom viver uma vida tranquila, navegar em águas calmas,   mas o que vale mesmo é  a luta, tudo é  muito mais saboroso. Desde sempre,  fui dada às  batalhas da vida.  Nunca consegui nada que não fosse duramente conquistado.

Não faz nenhum sentido viver em um suposto mar de rosas se em contrapartida se perde a naturalidade. É  duro nadar contra  a correnteza, requer muita força bruta,  é  uma batalha árdua  contra a natureza das coisas.  E mais duro  ainda  é  deixar de agir naturalmente,  ter que  calcular cada passo, cada centímetro. Todos nós temos uma essência.  E essa essência necessariamente deve  ser respeitada,  sob pena de perdermos o equilíbrio,  tendo como causa a desarmonia entre o espírito e a matéria.  

Minha essência é  muito sensível,  sutil.  E só se mantém  (praticamente)  intacta se permanecer diuturnamente na luta, sem medo do escuro,   se correr mundo,  pegar na enxada,  enfrentar  sol a pino,  enchacar-se com a água da chuva,  varar a madrugada,  dormir e acordar a hora que quiser,  sair para onde for,  voltar quando melhor me aprouver,  de preferência quando puder ver o sol nascer...Tudo isso sem,  no entanto,  perder a ternura jamais. 

Agir calculadamente me deprime. Fingir que está tudo bem me sufoca.


Divagações de RÔ  Campos neste domingo chuvoso de abril.