
(RÔ Campos)
O medo desafia
O medo invade a casa
Ainda que trancada a porta.
O medo paralisa
O medo cega
Ainda que olhos abertos sejam.
O medo zomba
O medo fere
Ainda que punhal sem ponta.
O medo amedronta
O medo arrelia.
Mas o medo também forja
Como o ferreiro forja o ferro
E o oleiro o tijolo.
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