sábado, 26 de outubro de 2024

DESVIVER FINAL

 

(RÔ Campos)


A vida é,  por assim dizer, 

Um viver e desviver cotidiano.

Passam os dias,

Passam os anos. 


Até que, um dia qualquer,

Sem hora marcada,

Viver já não é mais.

Desviver se faz morada.


Mas há também quem, destemido, corajoso(!?),

Não vendo sentido  algum em um viver desvivido diário,

E, pressentindo  a obnubilação que se achega  paulatinamente,

Desvive  de vez por  escolha própria.