(RÔ Campos)
A vida é, por assim dizer,
Um viver e desviver cotidiano.
Passam os dias,
Passam os anos.
Até que, um dia qualquer,
Sem hora marcada,
Viver já não é mais.
Desviver se faz morada.
Mas há também quem, destemido, corajoso(!?),
Não vendo sentido algum em um viver desvivido diário,
E, pressentindo a obnubilação que se achega paulatinamente,
Desvive de vez por escolha própria.